quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PRE-ASSEMBLEIA 2013 REGIONAL NORTE 1

Com a participação do Assessor Nacional da pastoral DST-AIDS, frei Luiz Lunardi, começou nesta sexta feira 28 a Pre-Assembleia da Pastoral DST-AIDS do Regional Norte 1.  Mais de 25 pessoas entre responsáveis diocesanos e agentes participam deste momento de reflexão e revisão da caminhada feita. 
 
Participam desta  Pre-Assembleia delegados da Arquidiocese de Manaus, da Diocese de Roraima e das Prelazia de Borba e Tefé.
 
Na noite inicial, o Pe. Zenildo Lima, Secretario executivo do Regional da CNBB Norte 1, convidou aos participantes a continuar na caminhada, olhando os novos tempo que se vivem na Igreja e no Brasil.

No ultimo dia, na missa de encerramento foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Manaus Dom Mario Antônio, que destacou o trabalho das pastoral sociais, com um ênfases especial para a Pastoral da AIDS, fazendo referencia a alguns tipos de rejeição e pré-conceitos que sofrem os agentes que trabalham em dita pastoral, convidando a não deixar-se levar por ditos comentários.
 
ARTIGO E FOTO IR. LUIS HORMAZÁBAL S.

PASTORAL DE CONJUNTO - PARINTINS - AM - ANO DE 2013

Nos dias 13 e 14 de maio do ano de 2013 a coordenadora do Regional Norte 1 da Pastoral DST-Aids, mais a coordenadora da Pastoral da Criança, Altina de Oliveira, o diretor espiritual Pe. Irineu de Oliveira, o comunicador da Pastoral da Criança, Ednilson Maciel, os agentes da Pastoral da Criança, da Pastoral da DST-Aids, Vanda Lúcia Ribeiro, Alcemira Nogueira, Marilene de Souza e Juliana Oliveira, reuniram-se para a avaliação da caminhada, esclarecimentos, espiritualidade e planejamento de ações conjuntas das equipes em Parintins.  Irmã Irene, informou sobre a participação de 4 agentes na pré-assembléia dos dias 28 a 30 de junho em Manaus na casa de encontros Maromba. Também aconteceu o encontro com o bispo diocesano D. Giuliano Frigeni, que foi bastante acolhedor com a equipe e foi informado sobre as ações conjuntas das Pastorais em sua diocese.
Fonte e Fotos:  SECRETARIA NACIONAL PASTORAL DST/AIDS

NOVO TIPO DE GONORREIA PIOR QUE A AIDS

Dr. Alan Christianson
Cientista americano alerta para novo tipo de gonorreia "pior que a AIDS"
Em entrevista publicada nesta semana no site americano CNBC, o cientista Alan Christianson, fundador do centro de pesquisa Integrative Health Care, alertou a comunidade médica para a existência de um tipo de gonorreia descrito como "mais mortal que o vírus da aids" e cobrou urgência do Congresso do país para liberar US$ 54 milhões na busca por drogas que possam combatê-lo. Segundo Christianson, a "supergonorreia" H041 foi diagnosticada pela primeira vez em 2009, em uma prostituta japonesa. A doença chamou a atenção pela rápida proliferação e a resistência a medicamentos. Desde então, o cientista afirma que já houve casos confirmados em ao menos três diferentes regiões do mundo: na Noruega e nos Estados americanos do Havaí e da Califórnia. De acordo com as pesquisas de Christianson, o H041 poderia ser mais devastador que o vírus da aids, que mata cerca de 30 milhões anualmente em todo o mundo: "esse tipo de gonorreia pode provocar mortes em poucos dias e é extremamente contagiosa. Há riscos maiores que os da aids, pois é uma bactéria mais agressiva e que pode afetar muitos rapidamente. É um potencial desastre", declarou. Causada pela bactéria gonococci, a gonorreia é uma doença sexualmente transmissível (DST) que costuma reagir bem a tratamentos. Sua nova variação, no entanto, teria sofrido uma mutação genética que a torna resistente. Além de feridas por todo o corpo, a complicação pode levar à infertilidade e morte, caso não seja tratada e entre na corrente sanguínea.
 
FONTE:  SECRETARIA NACIONAL PASTORAL AIDS
 

PE. MARCELO ROSSI E AS CEBs

Fr. Marcos Sassatelli
Fr. Marcos Sassatelli, Frade Dominicano. Doutor em Filosofia e em Teologia Moral. Prof. na Pós-Graduação em DD.HH. (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil/PUC-GO). Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arq. de Goiânia. Admin. Paroq. da Paróquia N. Sra. da Terra
 
Lendo a "Entrevista Padre Marcelo Rossi” (Folha de S. Paulo, 29/04/13, p. A14), fiquei abismado com a superficialidade com a qual o entrevistado trata das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Demonstra claramente que não tem nenhuma experiência pessoal de CEBs e nenhum conhecimento teológico a respeito das mesmas.
Antes de tudo, Pe. Marcelo, comprometer-se socialmente e fazer "a opção pelos pobres” não é só -como você diz- "ter trabalhos com recuperação de drogados e arrecadação de alimentos”. Os pobres não são objetos da nossa ação assistencial e/ou caritativa, mas sujeitos e protagonistas de sua própria história.
As obras de misericórdia, principalmente em determinadas situações sociais de emergência, são necessárias, mas é preciso ter sempre presente sua ambiguidade. Vale o alerta: "A misericórdia sempre será necessária, mas não deve contribuir para criar círculos viciosos que sejam funcionais para um sistema econômico iníquo. Requer-se que as obras de misericórdia sejam acompanhadas pela busca de verdadeira justiça social (...)” (DA, 385).
Comprometer-se socialmente e fazer "a opção pelos pobres”, significa, sobretudo, ser uma Igreja pobre, para os pobres, com os pobres e dos pobres; uma Igreja despojada, sem poder, sem ostentação, sem luxo, sem triunfalismo e sem clericalismo; uma Igreja solidária com os pobres e que assume a sua causa, que é a causa de um Mundo Novo, ou, à luz da fé, do Reino de Deus, acontecendo na história humana e cósmica. "Como eu gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres"! (Francisco, bispo de Roma,16 de março de 2013).
É lamentável, Pe. Marcelo, que você critique o incentivo da CNBB às CEBs. Elas -apesar das limitações inerentes à condição humana- devem ser incentivadas não por uma questão de proselitismo, mas pela sua fidelidade ao Evangelho. As CEBs, Pe. Marcelo, não "esquecem a oração e não ficam só na política”. Reconhecem que tudo é político, mas que a política não é tudo.
O perigo, Pe. Marcelo, não é as CEBs "se tornarem mais políticas do que sociais”; não é as pessoas terem nas CEBs "a tentação à política” (a política não é uma tentação, mas uma vocação) ou "caírem na política” (se politizarem), "combinando princípios cristãos a uma visão social de esquerda”.
O perigo é os cristãos/ãs serem alienados e omissos diante das injustiças e violações dos direitos humanos; não denunciarem -muitas vezes por covardia e conivência- as "situações de pecado" (DA, 95) ou as "estruturas de pecado” (DA, 92), que são "estruturas de morte" (DA, 112).
O perigo é os cristãos/ãs serem irresponsáveis frente aos desafios do mundo, fechando-se num "egoísmo religioso”, que nada tem a ver com o Evangelho.
Ao contrário do que você, Pe. Marcelo, afirma, o povo hoje, mais do que de "grandes espaços”, precisa de "pequenos espaços”, para deixar de ser massa, viver a irmandade e ser comunidade.
As CEBs, Pe. Marcelo, são sal, luz e fermento em todas as dimensões da vida humana, inclusive na dimensão política e político-partidária. Elas -a exemplo de Jesus- se encarnam no mundo e estão sempre presentes na vida do povo. Iluminadas pelo Espírito Santo, sabem discernir o que Deus quer nas diversas situações humanas
As CEBs vivem a utopia de um Mundo Novo, que, à luz da fé, é a utopia do Reino de Deus, numa sociedade pluralista e, sem perder sua identidade, respeitam e valorizam o diferente.
É lamentável, também, Pe. Marcelo, que você -indo contra todos os ensinamentos da Igreja- tenha aconselhado várias vezes um cristão (não importa agora o nome) a não entrar na política, dizendo: "não faça isso”. Felizmente, o cristão aconselhado demonstrou mais consciência social do que você e não aceitou a sua orientação.
No Brasil, as CEBs (à luz da Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de Medellín -Colômbia- 1968) são, sem dúvida, a expressão mais significativa do modelo de Igreja do Vaticano II.
Como irmão, Pe. Marcelo, permito-me dar uma sugestão: antes de falar das CEBs, faça nelas uma experiência de vida e estude um pouco de Eclesiologia cristã pós-conciliar.
 
Goiânia, 14 de maio de 2013.
FONTE:  Folha de S. Paulo, 29/04/13, p. A14

TESTE CASEIRO PARA DETETAR HIV PODE COMBATIR EPIDEMIA

Testes caseiros para detectar HIV podem ser uma alternativa para auxiliar no controle da epidemia de aids. Ainda hoje, o estigma e o medo impedem pessoas de comparecer a um centro de saúde para fazer o exame. A conclusão é de uma revisão de estudos publicada na terça-feira (02) pela revista PloS Medicine. O trabalho, feito na Universidade McGill, no Canadá, levou em conta 21 pesquisas anteriores que avaliaram a estratégia do autoteste em sete países. Ao todo, 12.402 indivíduos participaram. O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. Entre 61% e 91% dos voluntários declararam preferir o teste caseiro ao feito em unidades de saúde. O que facilitou a preferência tanto pelo auto teste supervisionado quanto pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato, economia de tempo e conveniência". Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que 40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção avançada", diz. No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação." Para o infectologista Olavo Henrique Munhoz Leite, da Faculdade de Medicina do ABC, os resultados representam uma quebra de paradigma. "Passamos anos a fio falando da importância do aconselhamento pré-teste. Mas os resultados mostram que as pessoas aderem muito mais fazendo o teste sozinhas em casa."
 
FONTE:  BLOG PASTORAL AIDS (http://www.pastoralaids.org/)

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS ANO DE 2012


Com o lema É melhor saber, Faça o teste HIV, a Pastoral da AIDS, motivará este ano 2012 a celebração do 1º de Dezembro, dia mundial da luta contra a AIDS. 

     A ideia é motivar as pessoas a saber se contraiu o HIV (vírus que provoca a AIDS), por meio do Teste de HIV, mesmo sem ter sintomas de doença, já que quanto mais cedo souber, melhor.   A Campanha seguirá informando as formas que o vírus do HIV passa para as pessoas, a saber: 
  • Por relação sexual com pessoa infectada;
  • Uso compartilhado de agulhas e seringas com pessoas que tem HIV;
  • Da mãe que tem HIV para o bebê na gestação, parto e amamentação.
 Para fazer o teste se deve:
  • Procurar o Posto de Saúde mais próximo de onde você mora.  O teste é gratuito, sigiloso    e confidencial;
  • Falar com o médico;
  • Entrar em contato com Pastoral da AIDS da sua Arquidiocese,  Diocese, Prelazia ou Paróquia.
ARTIGO:  IR. LUIS HORMAZÁBAL SOLAR

GOVERNO QUER AMPLIAR DIAGNOSTICO DO HIV EM PESSOAS COM TUBERCULOSE

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virias do Ministério da Saúde publicou em seu site nesta sexta-feira, 22 de março, uma entrevista com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Draurio Barreira.

O especialista destaca os riscos da coinfecção HIV/tuberculose; e aponta como maiores desafios do País na área a ampliação do diagnóstico oportuno do HIV por meio da testagem rápida em pessoas com tuberculose e a consolidação do SAE como referência para o acompanhamento de coinfectados.

Leia a seguir a entrevista na íntegra:

A tuberculose é uma doença antiga. Por que ainda hoje as pessoas se infectam e morrem desse mal?
O Brasil possui muitas cidades com bolsões de pobreza e grandes aglomerados populacionais, o que facilita a propagação da tuberculose. A doença se transmite pelo ar, no momento da fala, tosse ou do espirro de alguém que esteja com a forma pulmonar do agravo. Quando há uma pessoa
infectada, todos aqueles que convivem com ela, em sua moradia ou local de trabalho, devem ser examinados para que a infecção seja descartada ou tratada, quando necessário. Tal fato se deve à facilidade de propagação da microbactéria – agente responsável pela doença. Contudo, nem sempre os serviços de saúde conseguem identificar e tratar todas essas pessoas. Além disso, há grupos populacionais especiais que possuem mais facilidade para contrair a tuberculose – como pessoas que vivem com o HIV, população em situação de rua, população privada de liberdade, indígenas. Esses segmentos necessitam de estratégias específicas para diagnóstico, tratamento, condução dos casos e exame. As vulnerabilidades dessas populações, somadas ao diagnóstico e ao tratamento tardio, favorecem a ocorrência de óbitos por tuberculose.


A tuberculose é a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV/aids. Por quê?
A infecção pelo HIV leva ao estado de imunodepressão – quando ocorre baixa das células de defesa do organismo, fato que aumenta a chance de que a pessoa infectada contraia tuberculose, assim como outras infecções oportunistas.

Como é feito o tratamento para a tuberculose?O tratamento da tuberculose é oferecido gratuitamente pelo SUS e prevê quatro antibióticos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, combinados em um único comprimido. Essa medicação é tomada diariamente e o tratamento dura seis meses. Porém, em algumas situações especiais, como no caso de alergias ou interações medicamentosas importantes, o tratamento será individualizado e a duração poderá ser estendida. O problema maior é quando as pessoas percebem que estão melhorando e interrompem o tratamento por acharem que estão curadas.
E quais são as consequências da interrupção do tratamento?
A interrupção do tratamento pode levar a várias consequências graves, como, por exemplo, o risco de as bactérias se tornarem resistentes aos antibióticos, gerando assim o que chamamos de tuberculose resistente; há, ainda, o risco de que essa forma mais severa de tuberculose infecte as pessoas que convivem com esse paciente que não continuou seu tratamento. Além disso, o não tratamento correto e oportuno pode levar as pessoas infectadas à morte, especialmente as que estejam com imunodepressão, como as que vivem com HIV/aids.
Existe algum procedimento diferenciado para quem tem HIV/aids?
Sim. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) trabalha com duas estratégias específicas direcionadas a essa população. Uma delas é a recomendação de se fazer o diagnóstico do HIV por meio do teste rápido anti-HIV a todas as pessoas com tuberculose. Isso possibilita a quem se descobre soropositivo o diagnóstico oportuno e o início precoce do tratamento da coinfecção. Outra ação prioritária é o diagnóstico e as ações de prevenção da tuberculose oferecidas às pessoas que vivem com HIV, com a finalidade de se investigar a tuberculose e indicar o tratamento profilático, quando necessário.

O que está sendo feito no SUS para diminuir a coinfecção TB-HIV?
Para o controle da coinfecção TB-HIV, o PNCT desenvolve várias estratégias, como as seguintes:
Oferta de teste rápido anti-HIV para todas as pessoas em tratamento de tuberculose;
Aconselhamento em relação à prevenção do HIV ofertado às pessoas com tuberculose;
Atualização das normas e recomendações aos serviços de saúde para atendimento e acompanhamento dos pacientes com tuberculose;
Integração do atendimento da pessoa coinfectada por TB-HIV nos Serviços de Atenção Especializada a pessoas com HIV/aids (SAE), estabelecimentos que contam com equipes multidisciplinares experientes no manejo desses casos;
Organização da rede de atenção para facilitar o acesso da população coinfectada aos diagnósticos.

Quem tem tuberculose pode ser atendido em algum serviço específico de saúde para pessoas vivendo com aids?
Sim, no caso das pessoas coinfectadas por TB-HIV. A recomendação do PNCT é que o atendimento integral dessa população seja realizado nos Serviços de Atenção Especializada (SAE), locais em que toda a estratégia de diagnóstico precoce, tratamento e prevenção da tuberculose está disponível às pessoas que vivem com HIV/aids.

E quem tem aids também deve procurar algum serviço específico de atendimento a quem vive com tuberculose?
Geralmente, não. Os serviços de atenção especializada em HIV vão encaminhar os seus usuários aos serviços de tuberculose quando, por exemplo, for necessário realizar algum procedimento de apoio ao diagnóstico, em casos de interações medicamentosas e efeitos adversos ao uso dos medicamentos. O encaminhamento às referências de atenção à tuberculose (que são também serviços especializados) será individualizado, dependendo da necessidade de cada caso.

Qual é o maior desafio para melhorar a resposta à coinfecção por TB-HIV?
Existem vários desafios para o controle da coinfecção por TB-HIV, especialmente em decorrência das especificidades e complexidade da coinfecção. Atualmente, temos dois desafios principais: a ampliação do diagnóstico oportuno do HIV por meio da testagem rápida em pessoas com tuberculose e a consolidação do SAE como referência para o acompanhamento da pessoa coinfectada por TB-HIV. As estratégias de trabalho do PNCT, juntamente com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, para o ano de 2013, objetivam superar esses dois desafios.

Como a sociedade civil pode contribuir para ampliar essa estratégia?
A sociedade civil pode contribuir para o enfrentamento da coinfecção TB-HIV por meio do desenvolvimento de ações de base comunitária. Ou seja, iniciativas que visam a sensibilizar as pessoas que vivem com HIV/aids sobre a importância do diagnóstico precoce e prevenção da tuberculose. O ativismo deve ter também por objetivo incluir essa discussão na agenda política do movimento, para fortalecer o engajamento das lideranças, promover incidência política e dar visibilidade à questão da coinfecção.

Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
http://www.agenciaaids.com.br/img/px_transp.gif

AÇÃO DE PREVENÇÃODO HIV COMUNIDADE SANTA MARIA GORETTI - MANAUS/AM - 2012

"CUIDAR DA VIDA É VIVER COM DIGNIDADE”, partindo deste tema e do texto bíblico, a saber, Lc 10, 1-9, no qual Jesus envia os discípulos, no dia 13 de Outubro de 2012, a Pastoral DST/AIDS da Arquidiocese de Manaus-AM, realizou um dia expressivo de atividades em combate à epidemia Aids. Pela manhã, 23 agentes da Pastoral da Aids juntamente com lideranças de outras pastorais, saíram de 2 em 2 e visitaram 198 famílias, as quais receberam informações verbais e materiais informativos sobre a prevenção ao HIV e Hepatites Virais.  À tarde do mesmo dia, houve palestra com a presença de enfermeiros que abordaram e aprofundaram a questão da Aids e as Hepatites Virais. Participaram da palestra 31 pessoas.  O local onde ocorreu o evento foi no Bairro Jorge Teixeira, especificamente na Comunidade Santa Maria Goretti na zona leste de Manaus - AM.

    

VATICANO PEDE MAIOR CUIDADO COM AS MÃES SOROPOSITIVAS

O secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone, discursou nesta sexta-feira, 22, na abertura da 8ª Conferência Internacional sobre a Aids, realizada no Instituto San Gallicano, em Roma .

Em seu discurso, o secretário de Estado afirmou que a mortalidade materna na África está, em grande percentual, ligada à Aids. Para ele, não é possível tolerar a morte de tantas mães e pensar que milhares de crianças formarão uma geração perdida.

“A Igreja, presente nos países onde se manifesta tal pandemia, está muito preocupada com este verdadeiro drama do nosso tempo. É um drama que estraga tantas vidas humanas, debilita toda a sociedade e queima o futuro. É preciso fazer mais! Quanto mais infecções prosseguirem entre as mulheres, que são o pilar das famílias e das comunidades, maior será o risco de um colapso social de muitos países. A doença das mulheres, das crianças, dos homens torna-se doença de toda a sociedade”, salientou.

O cardeal recordou que atualmente cerca de 30% dos centros de tratamento de HIV/AIDS no mundo são católicos e destacou as principais ações da Igreja neste âmbito: a promoção de campanhas de sensibilização, programas de prevenção e educação sanitária, cuidado com os órfãos, distribuição de medicamentos e alimentos, assistência domiciliar, hospitais, centros, comunidades terapêuticas e de assistência ao doente, colaboração com os governos, cuidado com os carcerários, cursos de catequese, elaboração de sistemas de ajuda pela internet e instituição de grupos de apoio ao doente.

“Gostaria, na presença de tantos ministros influentes e responsáveis da saúde, de fazer um apelo à comunidade internacional, aos Estados e aos doadores: forneçamos logo, aos doentes de AIDS, um tratamento gratuito e eficaz! Que seja consentido o acesso universal à saúde! Façamos a partir das mães e das crianças”, enfatizou.

Em nome do Papa Bento XVI, Dom Bertone pediu pelos tantos sofredores e doentes que não têm voz pedindo mais empenho para responder às necessidades.

O secretário de Estado salientou que estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que o acesso universal ao tratamento é possível de ser alcançado, cientificamente e economicamente.

“Não é uma utopia: é possível Na África como na Europa, temos o dever de chegar a todas as mulheres grávidas soropositivas, administrar a terapia anti-retroviral, que possa dar à luz uma criança livre de AIDS e fazê-la crescer com acompanhamento materno”, reforçou.

Por fim, Dom Bertone afirmou que não é possível conceber um acesso ao tratamento para todos sem considerar a fraqueza - inclusive econômica - da maioria dos povos africanos e mulheres. Há necessidade de acesso gratuito aos cuidados.
ARTIGO   Fr.  Luiz Carlos Lunardi
FOTO       INTERNET

MINISTERIO DA SAÚDE NEGA DADOS SOBRE REMEDIOS DE COMBATE A HIV/AIDS

O Ministério da Saúde negou ao Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) informações a respeito da produção de remédios de combate ao HIV/AIDS que são distribuídos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Um dos pedidos de acesso requeria a cópia dos contratos. Todos eles envolvem laboratórios públicos. O ministério alega que os documentos são sigilosos, mas nem ao menos informa qual a classificação dos documentos.
“Uma prova da distorção do uso da classificação dos documentos como sigilosa é a resposta a outros dois pedidos feitos pelo GTPI a respeito da planilha dos custos de produção dos medicamentos Tenofovir e Efavirenz, ambos produzidos com participação de laboratórios públicos. Ao mesmo tempo em que a planilha de custos do Efavirenz foi enviada, a do Tenofovir foi negada com base no artigo 25″, diz o grupo.
O GTPI já recorreu da decisão.
Abaixo, a íntegra de um texto do grupo a respeito dos pedidos.
(Fernando Gallo)

Resultados insatisfatórios da Lei de acesso à informação na saúde

Ministério da Saúde negou pedidos de informação sobre produção de medicamentos usando justificativas vazias

Ativistas que atuam no campo do acesso a medicamentos apresentaram recursos contra as respostas negativas apresentadas pelo Ministério da Saúde referentes aos pedidos de informação feitos no dia 16/5, data da entrada em vigor da lei de Acesso a Informação. Os recursos são motivados principalmente pela falta de clareza acerca das razões da negativa. Os pedidos de informação foram feitos pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip) e demandam cópia de contratos de produção de medicamentos a serem distribuídos no SUS. Todos os contratos envolvem laboratórios públicos e, mesmo assim, os pedidos foram negados sob a justificativa de que os documentos são “sigilosos”.

No dia 16/05, o GTPI pediu cópias de contratos de transferência de tecnologia que estão sendo firmados entre laboratórios públicos e privados para produção de medicamentos de combate ao HIV/AIDS, que posteriormente serão comprados pelo próprio Ministério para distribuição no SUS. O órgão está definindo essas parcerias público-privadas por meio da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos. Além disso, alguns dos laboratórios públicos envolvidos nos contratos são subordinados ao Ministério da Saúde, como Farmanguinhos. Ainda assim, 20 dias após a realização dos pedidos de informação, o órgão pediu extensão do prazo para resposta sob a seguinte justificativa: “O Ministério da Saúde solicita prorrogação de prazo para verificar a disponibilidade da informação justificada pela necessidade de averiguar a participação ou não do órgão no contrato em questão”.
Dez dias apos essa justificativa para prorrogação do prazo, o Ministério da Saúde enviou mais uma resposta insatisfatória, pois apenas citou o artigo 25, inciso VII do Decreto nº 7.724/2012, que classifica informações como passíveis de serem consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado, cuja divulgação possa: “VII – prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico”, No entanto, o órgão não informou a classificação do documento solicitado, nem ofereceu nenhuma explicação a respeito do motivo dessa classificação, bem como a respeito dos fundamentos legais da negativa.
Essa postura gera preocupações a respeito da utilização da classificação dos documentos como ultrassecreta, secreta ou reservada de de forma indiscriminada. “Nós temos enfrentado muita falta de transparência a respeito desses contratos, e acreditamos que a lei de acesso poderia reverter esse quadro. No entanto, o que deveria ser tratado como exceção se transforma em regra, de modo que a lei de acesso à informação é usada para justificar a falta de transparência. Isso nos leva a crer que a falta de transparência é uma opção política”, disse Renata Reis, coordenadora do GTPI.
Uma prova da distorção do uso da classificação dos documentos como sigilosa é a resposta a outros dois pedidos feitos pelo GTPI a respeito da planilha dos custos de produção dos medicamentos Tenofovir e Efavirenz, ambos produzidos com participação de laboratórios públicos. Ao mesmo tempo em que a planilha de custos do Efavirenz foi enviada, a do Tenofovir foi negada com base no artigo 25.

Lei não substitui entraves burocráticos

Outros órgãos também têm respondido de forma insatisfatória a pedidos de informação. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI, por exemplo, declarou que o Sistema de Atendimento ao Cidadão (SIC) não dispõe de procedimentos para lidar com documentos relacionados a pedidos de patente, justamente a informação pedida pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip), no dia 16. Na resposta, o INPI orienta o requerente a preencher formulários e pagar taxas.
Felipe de Carvalho, membro do GTPI, critica essa orientação: “Fiz um pedido de vista de processo de patente na sede do INPI em janeiro deste ano, já liguei para lá várias vezes e até hoje não foi marcada a data. Já que não consigo ver os documentos por meio dos procedimentos padrões do órgão, esperava que a lei de acesso à informação proporcionasse uma alternativa, mas não foi o que aconteceu”. Essa frustração é reforçada pelo fato de que documentos de patente deveriam ser públicos. De acordo com tratados internacionais e com a lei brasileira, a contrapartida do monopólio gerado pela patente é a divulgação total da tecnologia a ser protegida.

Falhas no sistema
Além das negativas pouco esclarecidas, o GTPI também enfrentou problemas técnicos no sistema online, o e-SIC. Pedro Villardi, pesquisador da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), organização que coordena o GTPI, explica as dificuldades encontradas: “Entramos com o pedido de acesso a informação no dia 16/05. Pela lei, o MS teria até o dia 05/06 para responder. No dia 05/06, eles pediram prorrogação do prazo para ‘averiguar a participação ou não do órgão no contrato em questão".
Ocorre que o status da resposta foi alterado para ‘Respondido’ ao invés de ‘Prorrogado’. Com isso, o prazo para apresentar recurso passou a contar do dia 05/06 e não do dia 18/06, quando o pedido foi de fato respondido. Ou seja, pelo e-SIC, O GTPI teria ‘perdido o prazo’ para recorrer”. O grupo foi informado pela Controladoria Geral da União (CGU) que outros casos semelhantes ocorreram. Por fim, os recursos do GTPI tiveram que ser enviados por e-mail e não através do sistema eletrônico sob orientação do SIC, devido a problemas técnicos no site.
Fonte:  SECRETARIA NACIONAS PASTORAL DST/AIDS

PREVENÇÃO DA AIDS É VETADA POR 85,5 % DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Apesar de lei trabalhista exigir campanhas contra o HIV nomercado corporativo
Aqui só trabalhamevangélicos”; “Todos os funcionários são casados”; “Temos apenas um homossexualno quadro de funcionários”, foram algumas das justificativas usadas por 85,5%das empresas que vetam programas de prevenção à AIDS no Brasil, conforme mostrou pesquisa inédita feitapelo governo federal.Os dados foram colhidos pelo Ministério da Saúde com 2.440empresas de pequeno e médio porte de todas as regiões do País. As informaçõesainda são parciais e foram divulgadas durante o Congresso Brasileiro dePrevenção as DSTs e Aids, realizado em São Paulo na última semana.
O preconceito e falta de informação no ambientecoorporativo acenderam o alerta vermelho para os especialistas, já que a aidsnão tem cura e mata 33 essoas por dia no País.
O contágio não tem nenhuma relação com religião, orientaçãosexual ou estado civil. Para ser vulnerável, reforçam as pesquisas, basta terrelações sexuais sem camisinha. Na faixa-etária maior de 60 anos, por exemplo, 80% das mulheres infectadas são casadas. Entre as pessoas de 18 e 45 anos, 56% sãoheterossexuais.“O cenário que encontramos nas empresas está martelando em nossacabeça. Ainda precisamos aprofundar os estudos, mas já identificamos que asestratégias de prevenção ao vírus HIV estão distante dos trabalhadores”,lamentou Neusa Burbarelli, presidenta do Conselho Empresarial Nacional para aPrevenção ao HIV/Aids. A entidade reúne 17 empresas de variados setores doBrasil e atua em parceria com o governo federal para levar a prevenção dadoença ao ambiente de trabalho.sso porque 90% dos soropositivos do Brasil estãoem idade produtiva, entre 18 e 45 anos, o que fez a Organização Internacionaldo Trabalho (OIT) lançar diretrizes para que os empregadores adotassem medidaspreventivas. As normas fazem parte, inclusive, das leis trabalhistas. Oestatuto que exige a implantação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes(Cisa) pelas empresas prevê que, ao menos uma vez ao ano, sejam realizadascampanhas internasde prevenção à aids.
Resistência
Os dados da nova pesquisa mostram realidade diferente daprevistaem lei. Apesar de 68% dos entrevistados terem afirmado considerar queas doenças sexualmente transmissíveis e a aids devem ser discutidas no local detrabalho, apenas 14,5% realizam ações e programas sobre essas doenças.
Os motivos para a resistência das empresas ainda nãoforam completamente elucidados pelo Programa Nacional de DST/Aids e HepatitesVirais. Além das frases preconceituosas citadas por parte dos empresários,Lucimar Marques, coordenadora da ONG Anima – que tem como objetivo organizarprogramas preventivos de aids para ambientes coorporativos – traz outrosmotivos para o assunto ficar de fora do âmbito do emprego.
“Muitas empresas não estão dispostas e nem queremassociar seus nomes à causa da aids. Há resistência também. Ainda parece tabuelas aceitarem disponibilizar camisinhas aos trabalhadores em espaços sociais,como os banheiros por exemplo”, pontua Lucimar.
“Os empresários, em geral, não aceitam destinar uma horapor ano para falar do assunto, pois acreditam que tal medida compromete aprodução”, completa ela.
Na avaliação dodiretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Ruy Burgos, talcomportamento por parte das empresas compromete o controle da epidemia.
“Primeiro porque osavanços da medicina aumentaram a sobrevivência dos soropositivos. Se eles nãotiverem acolhimento no ambiente de trabalho, acabam impedidos de seremprodutivos nos anos de vida que conquistaram”, afirma.
“Um outro fator éque hoje 250 mil pessoas no País são portadoras do vírus HIV e não sabem disso.Se as empresas abrissem suas portas para realizar os testes de aids, porexemplo, poderíamos mudar deste quadro e controlar a transmissão e o surgimentode novos casos.”
A experiência deJoddal Simon mostra que é possível mesmo aproximar os trabalhadores doscuidados preventivos e também do tratamento quando as corporações abrem asportas para as estratégias antiaids.
“Há 16 anos casei com uma mulher e desde sempre sabiaque ela portadora do vírus HIV. Na época, eu trabalhava como barman e sofriajunto com ela o preconceito para conseguir emprego e falar sobre a saúde com ospatrões”, lembra.
Simon então teve uma ideia. Montou a ONG Gapp+ no Pará quetrabalha com o seguinte propósito: convida trabalhadores que se assumemsoropositivos ou convivem de alguma forma com o HIV (como era o caso dele) paradarem palestras em empresas do mesmo ramo de suas carreiras.
“As palestras são rápidas, de 15 minutos, focadas naprevenção, no acolhimento dos soropositivos e de uma forma direcionada paraaquela área. Eu mesmo já fiz 1.200 palestras em bares, restaurantes e empresasenormes de todo Brasil.”
Outra iniciativa da Gapp+ foi levar os testes detectoresde HIV para indústrias, mineradoras, empresas do ramo de transporte, entreoutras.
“Na Serra Pelada tivemos uma experiência bem importante.Dos 71 trabalhadores que foram fazer o teste, 59 tiveram o resultado positivo.Puderam então começar o tratamento que pode salvar a vida deles. Quem demorapara procurar ajuda, tem as chances diminuídas.”
ARTIGO : Secretaria Nacional Pastoral DST/AIDS

AMAZONAS DEVE ANTECIPAR TRATAMENTO DE PACIENTES COM HIV

A ideia do ministério da Saúde é antecipar tratamento com antirretroviral para aproveitar nível mais alto de defesa do organismo, reduzindo contaminação e garantindo qualidade de vida do paciente (Reuters)
Por recomendação do Ministério da Saúde, o Amazonas deverá antecipar o tratamento antirretroviral em pacientes com o HIV, vírus da Aids. O Estado é um dos que vem registrando redução do número de casos, principalmente no último ano. De 2011 para 2012 houve uma redução de 16 % dos casos comparando os seis primeiros meses deste ano com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Fundação de Medicina Tropical (FMT): foram 275 casos no primeiro semestre de 2012 contra 327 em igual período de 2011.
A medida do Ministério da Saúde também passou a valer para os outros 25 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Essa mudança, segundo o órgão ministerial, pode reduzir a ocorrência de infecções associadas à Aids e a minimizar a transmissão do HIV.
Apesar da redução, em outros Estados, como a Bahia - que notificou 800 novos casos no primeiro semestre de 2012, segundo a Secretaria Estadual de Saúde - os dados ainda são alarmantes no País.
A nova medida do Ministério da Saúde integra o novo Consenso Terapêutico da doença. O tratamento retarda a progressão da imunodeficiência e restaura a imunidade do paciente com o HIV.
Para o infectologista da Fundação de Medicina Tropical, Noaldo Lucena, a nova recomendação do MS que passará a ser seguida no Amazonas vai reforçar a prevenção de novos casos de Aids na região. “A possibilidade de transmissão da doença será bem menor”, afirmou Lucena.
Mais cedo
O especialista explica que a mudança significa que o tratamento antirretroviral será para todas as pessoas com contagem de linfócitos CD4 (células de defesa do organismo que indicam o funcionamento do sistema imunológico) menor ou igual a 500 células/mm3. Antes, o início do tratamento era destinado para contagem menor ou igual que 350 células/mm3.
“Ao começar o tratamento com níveis de defesa do organismo mais alto, podemos conseguir que o paciente infectado com o vírus do HIV não manifeste os sintomas da doença”, explicou.
Noaldo Lucena completa, ainda, que “zerar” a carga viral dos pacientes será importante para redução dos riscos de contaminação. “É importante pra melhorar a qualidade de vida desse paciente”.
Também como medida de prevenção, as novas recomendações do Ministério da Saúde vão incluir a possibilidade de antecipação do início do tratamento para evitar a transmissão entre parceiros sexuais fixos sorodiscordantes: relação em que um é soropositivo e o outro, não.
“Também vale ressaltar que o uso do preservativo continua sendo um dos principais meios para prevenir a contaminação pelo vírus HIV”, ressaltou Noaldo Lucena.

ARTIGO: JORNAL A CRITICA DE MANAUS

X SEMINÁRIO NACIONAL DA PASTORAL DST-AIDS CNBB

Com o tema POR QUE AINDA HÁ PESSOAS QUE SE INFECTAM COM HIV?, se deu inicio o dia 04 de outubro, día da festa de São Francisco ao X SEMINÁRIO NACIONAL DA PASTORAL DST/AIDS CNBB, na cidade de Porto Alegre RS.  Mais de 130 pessoas entre coordenadores Regionais, Diocesanos, agentes e convidados estão presentes para meditar nestes dias sobre o tema proposto.  Na apertura do Seminário foi apresentado um dado revelador e preocupante, anualmente no Brasil se contaminam 35.000 pessoas com o virus do HIV.  Também que já no Brasil tem jovens da chamada a geração HIV, é dizer, aqueles e aquelas jovens que nasceram contaminados com o virus do HIV, pela chamada contaminação vertical (de mãe para filho).  Durante estes dias trataremos de responder a pergunta que motiva este novo seminário e buscar novas luzes para continuar nossos trabalhos de educação prevenção em HIV/AIDS, mais em esquecer que atuamos como membros da Igreja Católica atendendo aos preferidos do Senhor, os mais pequenos.  Acompanham algumas fotos do X Seminário Nacional.
 
ARTIGO E FOTOS:  IR. LUIS HORMAZÁBAL SOLAR








 

MISSA PELOS MORTOS DE AIDS 2012

No dia 20 de maio, na Capela Sagrada Família, do Estúdio 5 em Manaus, foi realizada a Celebração Eucarística com ocasião da 29ª Vigília pelos mortos de AIDS,  com a participação dos Agentes da Pastoral da AIDS, grupo de crianças e adolescentes, que abrilhantaram com suas vozes os cantos da celebração. Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança, Religiosas e comunidade local.  Dita Missa foi levada aos lugares por uma emissora de TV. Local, assim desde suas casas, muitos somaram-se conosco neste momento celebrativo. O Pe. Anselmo, que presidiu a Missa, acentuou em sua homilia, o quantitativo de casos de pessoas infectadas e a importância de nossa ação na luta pela prevenção. Para quem tem AIDS:  Saúde e Dignidade.    
ART. E FOTOS:  IR. IRENE



MISSA NA TV: REGIONAL NORTE 1 AMAZONAS E RORAIMA ANO 2011

Como cada ano, o Regional Norte 1 inicia a Campanha Mundial de Luta Contra a AIDS, com a organização da Missa dominical transmitida pela TV Amazonas, dita Missa é celebrada na Capela Sagrada Família do Shopping Studio 5 de Manaus, e que nesta oportunidade foi presidida por Dom Mário Antônio da Silva, Bispo Auxiliar de Manaus.
Durante sua reflexão, Dom Mário Antônio, lembrou que, nesse dia, o primeiro domingo de Advento, se iniciava um novo ano litúrgico, que començava um tempo propicio para refletir e se preparar para a chegada do Menino de Belém. Lembrou da discriminação que sofrem nossos irmãos e irmãs que vivem com o vírus HIV ou com AIDS, chamo a abraçar eles e a amar e cuidar a vida como bem maior.
Participaram e colaboraram na missa agentes da Pastoral da AIDS, agentes da Pastoral da Saúde, colaboradores e voluntários do Centro de Convivência Dom Jackson e muitos amigos e amigas da Pastoral.

1 DE DEZEMBRO: FAÇA O TESTE DO HIV

Como cada ano, o dia 1 de Dezembro, é realizada a campanha Mundial de luta conta a AIDS, Neste ano o objetivo da campanha é informar e orientar a comunidade sobre a importância de fazer o teste da AIDS, mesmo sem ter sintomas da doença. Além deste cuidado de prevenção, a iniciativa também pretende promover uma grande mobilização para que as pessoas incentivem as outras a fazerem o teste. Cerca de 250 mil brasileiros convivem com HIV sem saber, pois nunca fizeram o teste da AIDS. Grande parte da população nunca se testou. Muitas pessoas recebem o diagnóstico quando já estão doentes. Por causa disso,17% vão a óbito no primeiro ano do diagnóstico. O diagnóstico precoce torna o tratamento mais eficiente, evita doenças e garante qualidade de vida. A Pastoral da AIDS é um serviço da Igreja Católica que atua especificamente no campo da AIDS.

FONTE: BLOG NACIONAL PASTORAL AIDS.